A solidão, ajuda-me a compor
Os versos que coloco no papel
Embora sejam simples, sem valor
Retrato o visual do meu painel
Escrevo o que sinto, nada mais!
A dor, a esperança, a saudade
Palavras reles, tão banais!
Mas ricas de pudor e de verdade
O amor, sentimento, a franqueza
A minha maior fonte de riqueza
É algo, sementeira que vegeta.
Escrever. Porquê? e para quem?
Pobre escrita! não agradas a ninguém!
O teu fim! será apenas a gaveta!
Lisdália Viegas dos Santos
Postado por Liliana Josué